sábado, 17 de março de 2007

Parece fim de festa

É interessante como o passar dos anos modifica as pessoas. Uma simples reunião de amigos comemorando o que quer que seja é capaz de mostrar mais do que a “velhice” de cada um, mas também como os tão falados conceitos se modificam ao longo do tempo.

Em tempos não tão longínquos assim os garotos se reuniam na escola para organizar as tais festinhas e logo vinha a pergunta mais importante da patota: Quem das meninas da sala virá à festa? Prontamente, alguém começava a fazer uma lista das possíveis presentes e, quase sempre, era o primeiro a dizer que “fulana de tal” não viria. Após a decepção de algum companheiro interessado na garota retomava-se a ansiedade para a chegada da festa.

Nada de novo nas festas, a mesma rotina. As mesmas negativas para os pedidos de um “carinhozinho”. Tudo normal.

Em tempos atuais as coisas mudaram, não existe mais a expectativa da ida feminina às festas, em parte porque elas têm se tornado cada vez mais escassas. Também porque o fascínio exercido pela conquista inalcançável da “amada” diminui à medida que as rugas dos anos vão se apoderando das faces. Hoje, trabalhamos, estudamos no nível superior, pensamos em viajar. Muito diferente daquela rotina casa-escola-casa-festinha.

Que coisa estranha...me peguei ouvindo uma das “amadas” dando gargalhadas por ter ido ao motel com o namorado. Talvez as festas, agora, fiquem um pouco mais apimentadas. Mas quem pode garantir que elas vão acontecer?

segunda-feira, 12 de março de 2007

Buscando...

Preciso de motivação. Acho que essa uma das palavras da moda nos livros de auto-ajuda e de psicologia empresarial que enchem as prateleiras das livrarias pelas quais passo. Bom, se todo mundo precisa dela talvez ela deva mesmo ser escrita, lida, relida e absorvida. No meu caso não tenho saco pra fazer nenhuma das três primeiras coisas, preciso mesmo é absorve-la.

O meu problema é como fazer isso. Já pensei em fazer uma tatuagem no corpo para me lembrar todos os dias do que tenho de fazer. Já li livros de auto-ajuda e descobri que não me servem de nada. Acho que de tudo um pouco já fiz para encontrar o “energético” que me motive quando a coisa não anda bem. Até agora os resultados foram pouco proveitosos.

Preciso mesmo de algo pra renovar a gana de correr atrás das coisas. Talvez um inimigo mortal que me atormente e faça com que a raiva se transforme em adrenalina e, posteriormente, em motivação. Ah, sei lá se isso é solução, talvez se tornaria um outro problema. Não importa, se motivar ta valendo.